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Atormentada por recentes acontecientos...
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sábado, 9 de agosto de 2008
domingo, 15 de junho de 2008
As 4 Loucuras
Resposta de uma pergunta que foi feita ao médico psiquiatra Roberto Shinyashiki, numa entrevista concedida por ele à revista "Isto É".
O entrevistador Camilo Vannuchi perguntou a ele:
"Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?"
Shinyashiki responde:
"A sociedade quer definir o que é certo. São quatro as Loucuras da Sociedade.
A primeira loucura é:
- Instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais.
A segunda loucura é:
-Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira loucura é:
-Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura:
-Você tem de fazer as coisas do jeito certo.
Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas.
As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema.
Quando era recém formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. Maior parte pega o médico pela camisa e diz: "Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz".
Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida."
"Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional".
O entrevistador Camilo Vannuchi perguntou a ele:
"Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?"
Shinyashiki responde:
"A sociedade quer definir o que é certo. São quatro as Loucuras da Sociedade.
A primeira loucura é:
- Instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais.
A segunda loucura é:
-Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira loucura é:
-Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura:
-Você tem de fazer as coisas do jeito certo.
Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas.
As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema.
Quando era recém formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. Maior parte pega o médico pela camisa e diz: "Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz".
Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida."
"Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional".
sábado, 24 de maio de 2008
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“ Eu sinto sua falta, sinto sua falta diante do silencio do mundo, sinto sua falta na maior das felicidades... Embora você tenha partido eu lhe sinto junto a mim em todos os momentos e justamente por isso sinto tanto a sua falta, mas não tardamos por nos reencontrar porque a vida não passa de um sonho que sonhamos acordados, apenas esperando pelo despertar. ”
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“ Eu sinto sua falta, sinto sua falta diante do silencio do mundo, sinto sua falta na maior das felicidades... Embora você tenha partido eu lhe sinto junto a mim em todos os momentos e justamente por isso sinto tanto a sua falta, mas não tardamos por nos reencontrar porque a vida não passa de um sonho que sonhamos acordados, apenas esperando pelo despertar. ”
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quarta-feira, 21 de maio de 2008
sábado, 17 de maio de 2008
Estranheza e Solidão
Como a vida é confusa.
Caminhamos por tantas estradas desertas, encaramos curvas perigosas, nos deparamos com abismos e quando notamos, estamos a regojizar-se com a beleza de um prado verdejante.
Eu que achei tanta coisa, acreditei em outras tantas, esperei que tantas situações prosseguissem; vejo-me hoje, de frente com o novo - novamente.
Mas é um novo que me conforta.
Já não o temo...
Agora, encontro-me confusa com meus sentimentos.
Ainda não consigo racionalizar o passado.
Mas, espero que algo de bom apresente-se em forma de futuro.
Pois no momento, a vida é Estranheza & Solidão...
Caminhamos por tantas estradas desertas, encaramos curvas perigosas, nos deparamos com abismos e quando notamos, estamos a regojizar-se com a beleza de um prado verdejante.
Eu que achei tanta coisa, acreditei em outras tantas, esperei que tantas situações prosseguissem; vejo-me hoje, de frente com o novo - novamente.
Mas é um novo que me conforta.
Já não o temo...
Agora, encontro-me confusa com meus sentimentos.
Ainda não consigo racionalizar o passado.
Mas, espero que algo de bom apresente-se em forma de futuro.
Pois no momento, a vida é Estranheza & Solidão...
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Cuba Libre
Acabou.
Instaurou-se o fim dos tempos.
Hoje iniciou-se a degradação cubana.
Perguntei-me se deveríamos considerar o dia em que foram vendidos computadores em Cuba como um marco. E concluí que sim.
Devemos marcar bem, o dia em que o “American Dreams” instalou-se em um território hávido por consumo e “liberdade”. Mas sem nos esquecermos que é à partir de agora que a degradação do parco socialismo se instaura.
Fico pensando no que vai acontecer com as ruas pacatas, o povo gentil, a aura esperançosa que há na Ilha.
Tento imaginar Cuba daqui há um tempo e o que vejo é o caos.
Miséria, degradação, analfabetismo, intolerância, presa, Mc Donald's.
Terão fim os momentos de reflexão e admiração da vida, afinal “Time is money, baby”.
Isso é extremamente assustador.
Estão destruindo a minha ilusão de que um dia haveria um certo modo socialista de se viver. Que as pessoas, em algum lugar, não precisariam se submeter a desenfreada máquina capitalista. Que as crianças poderiam ser crianças, correndo pelas ruas em dias ensolarados ou pulando poças nos dias chuvosos, sem que houvesse a “adultização” e a necessidade de se tornar parte da engrenagem neoliberal.
Poluição. Soberba. Avareza. Inveja. Ganância. Fome. Massificação. Correria. Desigualdade social. Corrupção. Decoro.
Me pergunto o que pensa Fidel à respeito [prefiro pensar que ele não pensa nada, por estar totalmente alheio ao que ocorre].
Dói a idéia de que um refúgio está sendo destruído.
Um lugar onde a mundaneidade não atinge.
Um lugar onde as coisas boas da vida não são Mercedes, Prada, MBW, All Street, Vuitton, ou qualquer uma dessas outras coisas que agregam valor à um nome.
Tenho medo que o charme acabe...
Tenho medo que a humanidade se contamine a tal ponto, que passamos a viver tão individualistamente, que uma hora iremos nos isolar uns dos outros.
Tenho medo que o tempo seja curto demais para parar e ouvir uma história.
Tenho medo que o dinheiro corrompa irreversivelmente.
Dentre tantos outros medos...
Hoje bebo por uma “Cuba Libre”.
Instaurou-se o fim dos tempos.
Hoje iniciou-se a degradação cubana.
Perguntei-me se deveríamos considerar o dia em que foram vendidos computadores em Cuba como um marco. E concluí que sim.
Devemos marcar bem, o dia em que o “American Dreams” instalou-se em um território hávido por consumo e “liberdade”. Mas sem nos esquecermos que é à partir de agora que a degradação do parco socialismo se instaura.
Fico pensando no que vai acontecer com as ruas pacatas, o povo gentil, a aura esperançosa que há na Ilha.
Tento imaginar Cuba daqui há um tempo e o que vejo é o caos.
Miséria, degradação, analfabetismo, intolerância, presa, Mc Donald's.
Terão fim os momentos de reflexão e admiração da vida, afinal “Time is money, baby”.
Isso é extremamente assustador.
Estão destruindo a minha ilusão de que um dia haveria um certo modo socialista de se viver. Que as pessoas, em algum lugar, não precisariam se submeter a desenfreada máquina capitalista. Que as crianças poderiam ser crianças, correndo pelas ruas em dias ensolarados ou pulando poças nos dias chuvosos, sem que houvesse a “adultização” e a necessidade de se tornar parte da engrenagem neoliberal.
Poluição. Soberba. Avareza. Inveja. Ganância. Fome. Massificação. Correria. Desigualdade social. Corrupção. Decoro.
Me pergunto o que pensa Fidel à respeito [prefiro pensar que ele não pensa nada, por estar totalmente alheio ao que ocorre].
Dói a idéia de que um refúgio está sendo destruído.
Um lugar onde a mundaneidade não atinge.
Um lugar onde as coisas boas da vida não são Mercedes, Prada, MBW, All Street, Vuitton, ou qualquer uma dessas outras coisas que agregam valor à um nome.
Tenho medo que o charme acabe...
Tenho medo que a humanidade se contamine a tal ponto, que passamos a viver tão individualistamente, que uma hora iremos nos isolar uns dos outros.
Tenho medo que o tempo seja curto demais para parar e ouvir uma história.
Tenho medo que o dinheiro corrompa irreversivelmente.
Dentre tantos outros medos...
Hoje bebo por uma “Cuba Libre”.
sábado, 3 de maio de 2008
Silêncio
Por onde andas?
O que foi feito de você?
Por que fostes tiradas de mim, se eras minha bússola, meu fortalecimento, meu amparo, meu amor, minha vida?
O que faço agora que nada mais possui significado?
É, apenas, tanto fez ou tanto faz.
Não há nada que importe sem tua presença.
Se ainda vives, se a alma realmente é eterna, porque não me és permitido te ver?
Por que me negam o conforto de tua mão na minha?
Não compreendo porque te levaram para tão longe de mim.
Se foi numa tentativa besta de trazer-me maturidade, que saibam que só o vazio ficou.
Que tenham a certeza de que só o mal me fizeram.
Eu os maldigo...
Não sei viver sem você, e muito menos existo sem a tua presença.
Tento apenas sobreviver a cada dia nesse mundo do qual não quero fazer parte.
E hoje só o que escuto, é o silêncio do Mundo...
O que foi feito de você?
Por que fostes tiradas de mim, se eras minha bússola, meu fortalecimento, meu amparo, meu amor, minha vida?
O que faço agora que nada mais possui significado?
É, apenas, tanto fez ou tanto faz.
Não há nada que importe sem tua presença.
Se ainda vives, se a alma realmente é eterna, porque não me és permitido te ver?
Por que me negam o conforto de tua mão na minha?
Não compreendo porque te levaram para tão longe de mim.
Se foi numa tentativa besta de trazer-me maturidade, que saibam que só o vazio ficou.
Que tenham a certeza de que só o mal me fizeram.
Eu os maldigo...
Não sei viver sem você, e muito menos existo sem a tua presença.
Tento apenas sobreviver a cada dia nesse mundo do qual não quero fazer parte.
E hoje só o que escuto, é o silêncio do Mundo...
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Aos atuais bons momentos
Realmente devemos louvar as épocas em que a vida nos sorri.
Ce n'est pas?
♫♫ Non!
Rien de rien...
Non!
Je ne regrette rien
Ni le bien
Qu’on m’a fait,
Ni le mal,
Tout ça m’est bien égal!
Non!
Rien de rien...
Non!
C’est payé,
Balayé,
Oublié,
Je me fous du passé!
Avec me souvenirs
J’ai allumé le feu,
Mes chagrins,
mes plaisirs,
Je n’ai plus besoin d’eux!
Balayé les amours,
Avec leurs trémolos,
Balayés pour toujours
Je repars à zéro...
Non!
Rien de rien...
Non!
Je ne regrette rien
Ni le bien
Qu’on m’a fait,
Ni le mal,
Tout ça m’est bien égal!
Non!
Rien de rien...
Non!
Car ma vie,
Car mes joies,
Aujourd’hui,
Ça commence avec toi! ♫♫
[Edith Piaf - Non, Je Ne Regrette Rien]
Ce n'est pas?
♫♫ Non!
Rien de rien...
Non!
Je ne regrette rien
Ni le bien
Qu’on m’a fait,
Ni le mal,
Tout ça m’est bien égal!
Non!
Rien de rien...
Non!
C’est payé,
Balayé,
Oublié,
Je me fous du passé!
Avec me souvenirs
J’ai allumé le feu,
Mes chagrins,
mes plaisirs,
Je n’ai plus besoin d’eux!
Balayé les amours,
Avec leurs trémolos,
Balayés pour toujours
Je repars à zéro...
Non!
Rien de rien...
Non!
Je ne regrette rien
Ni le bien
Qu’on m’a fait,
Ni le mal,
Tout ça m’est bien égal!
Non!
Rien de rien...
Non!
Car ma vie,
Car mes joies,
Aujourd’hui,
Ça commence avec toi! ♫♫
[Edith Piaf - Non, Je Ne Regrette Rien]
terça-feira, 15 de abril de 2008
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" Uma vez que a liberdade explode no peito de um homem, contra este homem nada mais podem os deuses. "
[ Jean-Paul Sartre]
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" Uma vez que a liberdade explode no peito de um homem, contra este homem nada mais podem os deuses. "
[ Jean-Paul Sartre]
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segunda-feira, 14 de abril de 2008
Acabou
Acabou...
E você sabe que acabou quando seus corações já não vibram mais na mesma freqüência.
E apesar de todos os percalços, dói. Dói, pois, por mais inverossímil que pareça, você de certa forma acreditou que ia ser “Prá Sempre”, você sonhou, você fez planos e principalmente, você lutou para que fosse possível.
Você se pergunta o “Por quê?”. E tenta a todo o custo desacreditar da verdade, e procura escondidamente, em si, o momento em que “Deixou de Ser”; para que possa, de alguma forma, restaurar o que se partiu.
Infelizmente isso é quase impossível.
Há conformação; e o desejo de que se tenha um final com dignidade. Afinal, não se quer investir em algo que, sabidamente, não dará retorno. Melhor romper com o costume e ter um bom amigo.
Você apenas deseja sinceridade e a maturidade necessária para encarar uma situação como essa.
É preciso aceitar que aquele sentimento que te emoldurava no começo, já não é mais o mesmo de hoje. As coisas mudam; as pessoas também.
Acabo pensando que o mais necessário, na realidade, é a coragem.
Coragem de dizer a si mesmo que aquilo já não te serve mais; coragem de olhar o outro, que depositou tanto em você, e assumir que não pode mais estar ao seu lado; coragem, inclusive, de encarar o mundo e ver-se e dizer-se sozinho.
Já não sei mais o que viria no topo da escala de “Coisas Piores”:
. Sustentar uma relação falida, ou;
. Ser o primeiro a ter coragem de romper com toda essa situação, que já te sufoca.
Gostaria de encontrar um caminho que me levasse à melhor opção; e que se possível, essa opção libertasse do cárcere essas duas almas que se prendem às falsas promessas.
Não sei como me portar...
E você sabe que acabou quando seus corações já não vibram mais na mesma freqüência.
E apesar de todos os percalços, dói. Dói, pois, por mais inverossímil que pareça, você de certa forma acreditou que ia ser “Prá Sempre”, você sonhou, você fez planos e principalmente, você lutou para que fosse possível.
Você se pergunta o “Por quê?”. E tenta a todo o custo desacreditar da verdade, e procura escondidamente, em si, o momento em que “Deixou de Ser”; para que possa, de alguma forma, restaurar o que se partiu.
Infelizmente isso é quase impossível.
Há conformação; e o desejo de que se tenha um final com dignidade. Afinal, não se quer investir em algo que, sabidamente, não dará retorno. Melhor romper com o costume e ter um bom amigo.
Você apenas deseja sinceridade e a maturidade necessária para encarar uma situação como essa.
É preciso aceitar que aquele sentimento que te emoldurava no começo, já não é mais o mesmo de hoje. As coisas mudam; as pessoas também.
Acabo pensando que o mais necessário, na realidade, é a coragem.
Coragem de dizer a si mesmo que aquilo já não te serve mais; coragem de olhar o outro, que depositou tanto em você, e assumir que não pode mais estar ao seu lado; coragem, inclusive, de encarar o mundo e ver-se e dizer-se sozinho.
Já não sei mais o que viria no topo da escala de “Coisas Piores”:
. Sustentar uma relação falida, ou;
. Ser o primeiro a ter coragem de romper com toda essa situação, que já te sufoca.
Gostaria de encontrar um caminho que me levasse à melhor opção; e que se possível, essa opção libertasse do cárcere essas duas almas que se prendem às falsas promessas.
Não sei como me portar...
sexta-feira, 11 de abril de 2008
terça-feira, 8 de abril de 2008
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Eu acho que existem muitos céus. Um céu pra mim e outro para você.
Por que céu é um lugar onde estão guardadas as coisas amadas que o tempo tomou.
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Eu acho que existem muitos céus. Um céu pra mim e outro para você.
Por que céu é um lugar onde estão guardadas as coisas amadas que o tempo tomou.
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sábado, 5 de abril de 2008
quarta-feira, 2 de abril de 2008
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" Quando mais nada resistir que valha
a pena de viver e a dor de amar
E quando nada mais interessar
(nem o torpor do sono que se espalha)
Quando pelo desuso da navalha
A barba livremente caminhar
e até Deus em silêncio se afastar
deixando-te sozinho na batalha
Arquitetar na sombra a despedida
Deste mundo que te foi contraditório
Lembra-te que afinal te resta a vida
Com tudo que é insolvente e provisório
e de que ainda tens uma saída
Entrar no acaso e amar o transitório. "
[Carlos Pena Filho]
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" Quando mais nada resistir que valha
a pena de viver e a dor de amar
E quando nada mais interessar
(nem o torpor do sono que se espalha)
Quando pelo desuso da navalha
A barba livremente caminhar
e até Deus em silêncio se afastar
deixando-te sozinho na batalha
Arquitetar na sombra a despedida
Deste mundo que te foi contraditório
Lembra-te que afinal te resta a vida
Com tudo que é insolvente e provisório
e de que ainda tens uma saída
Entrar no acaso e amar o transitório. "
[Carlos Pena Filho]
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Redescobrir-se
Há tempos não publico nada no meu blog.
Um tanto por problemas que tive com um imbecil, que infelizmente, que passou pela minha vida e fez com que me sentisse desgostosa em relação ao blog. Acabei achando que era uma palhaçada falar da minha vida, expondo-me à desconhecidos, que acabavam por ter o poder de me classificar do modo que desejassem, enquadrando-me em perfis não-reais, de acordo com os conceitos pré-moldados que nos são incutidos socialmente.
Simplesmente abandonei...
O outro tanto, porção bem maior e mais problemática, foi o fato de sentir-me vazia, sem idéias, sem pensamentos. É como se tivesse atingido o "Estado do Nirvana", só que não há iluminação, irradiação de conhecimento e despertar humano.
Tudo é vazio, silente, escuro. Sentia-me no lusco-fusco da vida.
Hoje, ao acordar, fiquei rolando na cama e a cabeça foi invadida pela lembrança.
Lembrei do quanto me era prazeiroso, e ultramente-necessário, desabavar aqui. Nunca senti-me exposta. Sentia-me apenas livre. Era o meu grito de liberdade, dizer ao mundo o que realmente penso e sinto.
Hoje senti essa necessidade...
Há um tempinho fui diagnosticada como Bipolar Tipo-1, e não vou dizer pra vocês que foi fácil aceitar isso. Mesmo o Transtorno justificando todas as minhas "falhas" e, também, o meu comportamento de certa repulsa social em determinadas épocas e, a loucura pela humanidade e tudo em excesso, em outras, confesso que não senti-me feliz em saber o que realmente se passava comigo.
Senti medo, senti raiva, senti vergonha, senti repulsa. Senti coisas que não sei explicar, coisas que não sei o que eram...
Minha família teve problemas em aceitar meu diagnóstico, eu tive vergonha, e fui proibida, de contar às pessoas o que tinha - tive medo que elas em sua ignorância, me classificassem como louca e me banissem; ninguém quer ser marginalizado, eu também não.
Eu fiquei só, distante, remoendo toda a minha raiva com a vida, comigo, com meus pais; sentia uma saudade absurda da minha avó.
Me fechei em meu casulo e, sinceramente, as vezes em que tentei de lá sair foram desastrosas. O desespero causado, resultava em dor e agonia, sendo meu desejo maior, a morte.
Nesse período contei com um Amigo que, por mais ausente e sumida que eu seja, está sempre em meu coração e meu pensamento. O Diego [o menino que me incentivou a escreve o blog] foi crucial na minha vida. Ele me aguentou na madrugada chorando todo a minha dor com o mundo, ele me abraçava à distância e eu o sentia bem perto de mim, ele me animou, ele me esclareceu, ele me apoiou.
Na mesma época, em um caminho paralelo, havia um cara que tentava de todos os modos me ajudar - sem nunca ter me visto - e eu o achava extremamente chato e intrometido. Eu tinha certeza que ele era louco [Ok, não me enganei tanto assim - rs]; a primeira vez que o cara falou comigo - no msn - eu estava em crise - gigantesca - e queria, a todo custo, me suicidar.
Ele não fugiu... rs
Ele ficou lá, tentando me convencer, sem ser clichê em nenhum momento. Me fez pensar não só no meu desespero; mas em meio à minha "insanidade", conseguiu me arrastar do Inferno e fez com eu percebesse a dor que causaria com um ato de desespero.
Além de me resgatar de todo o mal, que eu mesmo me causava, ele despertou em mim o AMOR mais sublime que já senti.
Esse cara, hoje, é o meu marido, o meu amor, o meu melhor amigo...
Essa historinha foi uma breve introdução, esclarecendo pontos de extrema importância - com superficialidade, pra ser sincera - necessários para o desenrolar da minha trajetória.
Na semana passada eu descobri, que na realidade, não sou Bipolar Tipo-1 [vamos fingir que isso tenha sido um motivo de alegria - hunf!]. A verdade, incontestável, é que eu possuo Transtorno de Persolanidade Borderline [TPB], ou Transtorno de Personalidade Limítrofe [TPL].
Eu não fiquei nem um pouco contente com isso... muito pelo contrário.
Mas, antes de prosseguir, vou esclarecer do que se trata a "Personalidade Borderline".
" O Transtorno de Personalidade Limítrofe (TPL), também conhecido como Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) - muitas vezes errôneamente confundido com transtorno bipolar - é definido como um severo transtorno de personalidade de linhagem sociopática primariamente caracterizado por desregulação emocional, raciocínio “8 ou 80” (“branco e preto”), extremo ou cisão, e relações caóticas. O perfil geral do transtorno inclui uma instabilidade pervasiva no humor, relações interpessoais, auto-imagem, identidade, comportamento e sentimento de si mesmo do indivíduo, como também manipulação interpessoal. Essa perturbação no sentimento de si mesmo pode levar a períodos de dissociação, como a despersonalização (sentimento de não estar integrado à realidade, ruptura com a personalidade). As perturbações sofridas pelos portadores do TPL têm um longo alcance negativo em muitas ou todas as facetas psicosociais da vida, incluindo empregabilidade e relações no trabalho, casa, e ambientes sociais. Tentativas de suicídio e suicídio completado são possíveis resultados sem os devidos cuidados e terapia.
(...)
Cisão no paciente borderline
No Transtorno de Personalidade Borderline, cisão (splitting) é um erro cognitivo característico. Esse erro é uma defesa primitiva e representa a tendência em se completamente idealizar ou completamente desvalorizar outras pessoas, lugares, idéias, ou objetos; o que significa, vê-los como totalmente bons ou totalmente maus. É um comportamento no ser humano, enquanto criança pequena, dividir o mundo entre "bom" e "mau". A criança não está emocionalmente madura o bastante para saber lidar com as diferenças e imperfeições das outras pessoas/coisas. Em alguma fase do desenvolvimento infantil, o indivíduo aprende a enxergar o meio-termo e a neutralidade existentes nos outros e o comportamento de separação primitivo é superado. No TPL, por diversas razões (muitas delas relacionadas a traumas), o mecanismo de separação se mantém na idade adulta e cria uma instabilidade emocional que afeta severa e negativamente a vida dos pacientes borderlines. Essa cisão pode resultar problemas como o estupro e envolvimento com drogas pelo mau julgamento ao escolher parceiros e estilos de vida.
(...) "
Tirei essa breve informação da Wikipédia, o link para o Artigo é: http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_personalidade_lim%C3%ADtrofe
Recapitulando.
Eu me descobri Borderline, um Transtorno que atinge de 1% à 2% da população mundial.
Será que devo me considerar sortuda?! rs
A realidade é que eu entrei em desespero.
Resolvi procurar uma Comunidade no Orkut para ver como é o dia-a-dia dessas pessoas [fui um tantinho preconceituosa aqui], e me assustei. Comecei a chorar e a dizer para mim mesma que eu não queria, de modo algum "ser aquilo". Cada tópico que eu lia me deixava ainda mais sem perspectiva da vida.
Eu lia a minha história em cada um daqueles relatos, e tinha medo. Para mim foi complicadíssimo saber que não era Bipolar.
Me senti irreal, não era mais possuidora do meu Eu.
Esquisito saber-se algo e depois não o ser.
Após acostumar-me e adaptar-me, antecedido por um processo árduo e sofrido de aceitação, vejo-me novamente nessa situação. Terei de me descobrir, adaptar-me, aceitar-me, aprender a conviver com a minha nova personalidade, com o meu Eu real, redescobrir a minha relação e lugar no mundo.
Por um momento eu achei que tinha conseguido me adaptar a essa realidade, mas não foi verdade. Ladeada por problemas dististos, porém paralelos, tive a impressão de que havia me aceitado. Mas estava em crise, e nem ao menos o sabia. É tudo novo e ao mesmo tempo contínuo.
Assusto-me...
Ao saber de como realmente sou, passei a não lidar da mesma forma com o mundo, eu não sei mais como lidar com a minha vida. Parece que o modo que agia e pensava e sentia já não me serve mais, afinal não sou o que era. Não por mudança desejada, mas por uma descoberta inesperada e indesejada. Lidar com o novo sempre foi problemático, agora já nem mais sei como é.
Acho que isso é o chamam de "Despersonalização", pelo menos é assim que eu me sinto.
Nada, ninguém... sou uma bolha que paira sobre a realidade alhei, sem saber o que ou quem eu sou.
O resultado foi uma crise de "sei-lá-o-que", onde me descontrolei completamente e causei sofrimento às pessoas que amo e a mim mesma. Eu perdi a noção de certo e errado, de quem eu sou, de quem eles são, de dor, de perigo.
A ténue linha que separa a sanidade da insanidade foi apagada em alguma parte e eu corri livremente pelos campos da loucura.
Atentei contra minha própria vida, bati em pessoas, cuspi, gritei, chorei...
Acho que aquele ali foi meu grito por socorro, pedia por libertação, por ajuda, pelo meu Eu antigo [que eu já sabia como era], quis também sumir, não existir. Desejei que aquela realidade real, fosse a irrealidade projetada por minha mente.
Mas não era...
E eu causei dor...
Não sei mesmo como me senti após esse episódio. Sei que fiquei cabisbaixa - afinal, o cara que amo foi ferido, e a tristeza dele refletia-se em seu olhar. Eu sei que me senti péssima por ter causado aquele sofrimento; mas o que senti com aquilo?
Ainda agora é complicado. Tento pensar à respeito do ocorrido e o pouco que me lembro é inesplicável.
Vou tentar reorganizar minha vida à partir do meu novo Eu e realizar os planos que fiz enquanto ainda era Bipolar.
Nós vemos por aí...
[Em, 03.01.2008]
Um tanto por problemas que tive com um imbecil, que infelizmente, que passou pela minha vida e fez com que me sentisse desgostosa em relação ao blog. Acabei achando que era uma palhaçada falar da minha vida, expondo-me à desconhecidos, que acabavam por ter o poder de me classificar do modo que desejassem, enquadrando-me em perfis não-reais, de acordo com os conceitos pré-moldados que nos são incutidos socialmente.
Simplesmente abandonei...
O outro tanto, porção bem maior e mais problemática, foi o fato de sentir-me vazia, sem idéias, sem pensamentos. É como se tivesse atingido o "Estado do Nirvana", só que não há iluminação, irradiação de conhecimento e despertar humano.
Tudo é vazio, silente, escuro. Sentia-me no lusco-fusco da vida.
Hoje, ao acordar, fiquei rolando na cama e a cabeça foi invadida pela lembrança.
Lembrei do quanto me era prazeiroso, e ultramente-necessário, desabavar aqui. Nunca senti-me exposta. Sentia-me apenas livre. Era o meu grito de liberdade, dizer ao mundo o que realmente penso e sinto.
Hoje senti essa necessidade...
Há um tempinho fui diagnosticada como Bipolar Tipo-1, e não vou dizer pra vocês que foi fácil aceitar isso. Mesmo o Transtorno justificando todas as minhas "falhas" e, também, o meu comportamento de certa repulsa social em determinadas épocas e, a loucura pela humanidade e tudo em excesso, em outras, confesso que não senti-me feliz em saber o que realmente se passava comigo.
Senti medo, senti raiva, senti vergonha, senti repulsa. Senti coisas que não sei explicar, coisas que não sei o que eram...
Minha família teve problemas em aceitar meu diagnóstico, eu tive vergonha, e fui proibida, de contar às pessoas o que tinha - tive medo que elas em sua ignorância, me classificassem como louca e me banissem; ninguém quer ser marginalizado, eu também não.
Eu fiquei só, distante, remoendo toda a minha raiva com a vida, comigo, com meus pais; sentia uma saudade absurda da minha avó.
Me fechei em meu casulo e, sinceramente, as vezes em que tentei de lá sair foram desastrosas. O desespero causado, resultava em dor e agonia, sendo meu desejo maior, a morte.
Nesse período contei com um Amigo que, por mais ausente e sumida que eu seja, está sempre em meu coração e meu pensamento. O Diego [o menino que me incentivou a escreve o blog] foi crucial na minha vida. Ele me aguentou na madrugada chorando todo a minha dor com o mundo, ele me abraçava à distância e eu o sentia bem perto de mim, ele me animou, ele me esclareceu, ele me apoiou.
Na mesma época, em um caminho paralelo, havia um cara que tentava de todos os modos me ajudar - sem nunca ter me visto - e eu o achava extremamente chato e intrometido. Eu tinha certeza que ele era louco [Ok, não me enganei tanto assim - rs]; a primeira vez que o cara falou comigo - no msn - eu estava em crise - gigantesca - e queria, a todo custo, me suicidar.
Ele não fugiu... rs
Ele ficou lá, tentando me convencer, sem ser clichê em nenhum momento. Me fez pensar não só no meu desespero; mas em meio à minha "insanidade", conseguiu me arrastar do Inferno e fez com eu percebesse a dor que causaria com um ato de desespero.
Além de me resgatar de todo o mal, que eu mesmo me causava, ele despertou em mim o AMOR mais sublime que já senti.
Esse cara, hoje, é o meu marido, o meu amor, o meu melhor amigo...
Essa historinha foi uma breve introdução, esclarecendo pontos de extrema importância - com superficialidade, pra ser sincera - necessários para o desenrolar da minha trajetória.
Na semana passada eu descobri, que na realidade, não sou Bipolar Tipo-1 [vamos fingir que isso tenha sido um motivo de alegria - hunf!]. A verdade, incontestável, é que eu possuo Transtorno de Persolanidade Borderline [TPB], ou Transtorno de Personalidade Limítrofe [TPL].
Eu não fiquei nem um pouco contente com isso... muito pelo contrário.
Mas, antes de prosseguir, vou esclarecer do que se trata a "Personalidade Borderline".
" O Transtorno de Personalidade Limítrofe (TPL), também conhecido como Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) - muitas vezes errôneamente confundido com transtorno bipolar - é definido como um severo transtorno de personalidade de linhagem sociopática primariamente caracterizado por desregulação emocional, raciocínio “8 ou 80” (“branco e preto”), extremo ou cisão, e relações caóticas. O perfil geral do transtorno inclui uma instabilidade pervasiva no humor, relações interpessoais, auto-imagem, identidade, comportamento e sentimento de si mesmo do indivíduo, como também manipulação interpessoal. Essa perturbação no sentimento de si mesmo pode levar a períodos de dissociação, como a despersonalização (sentimento de não estar integrado à realidade, ruptura com a personalidade). As perturbações sofridas pelos portadores do TPL têm um longo alcance negativo em muitas ou todas as facetas psicosociais da vida, incluindo empregabilidade e relações no trabalho, casa, e ambientes sociais. Tentativas de suicídio e suicídio completado são possíveis resultados sem os devidos cuidados e terapia.
(...)
Cisão no paciente borderline
No Transtorno de Personalidade Borderline, cisão (splitting) é um erro cognitivo característico. Esse erro é uma defesa primitiva e representa a tendência em se completamente idealizar ou completamente desvalorizar outras pessoas, lugares, idéias, ou objetos; o que significa, vê-los como totalmente bons ou totalmente maus. É um comportamento no ser humano, enquanto criança pequena, dividir o mundo entre "bom" e "mau". A criança não está emocionalmente madura o bastante para saber lidar com as diferenças e imperfeições das outras pessoas/coisas. Em alguma fase do desenvolvimento infantil, o indivíduo aprende a enxergar o meio-termo e a neutralidade existentes nos outros e o comportamento de separação primitivo é superado. No TPL, por diversas razões (muitas delas relacionadas a traumas), o mecanismo de separação se mantém na idade adulta e cria uma instabilidade emocional que afeta severa e negativamente a vida dos pacientes borderlines. Essa cisão pode resultar problemas como o estupro e envolvimento com drogas pelo mau julgamento ao escolher parceiros e estilos de vida.
(...) "
Tirei essa breve informação da Wikipédia, o link para o Artigo é: http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_personalidade_lim%C3%ADtrofe
Recapitulando.
Eu me descobri Borderline, um Transtorno que atinge de 1% à 2% da população mundial.
Será que devo me considerar sortuda?! rs
A realidade é que eu entrei em desespero.
Resolvi procurar uma Comunidade no Orkut para ver como é o dia-a-dia dessas pessoas [fui um tantinho preconceituosa aqui], e me assustei. Comecei a chorar e a dizer para mim mesma que eu não queria, de modo algum "ser aquilo". Cada tópico que eu lia me deixava ainda mais sem perspectiva da vida.
Eu lia a minha história em cada um daqueles relatos, e tinha medo. Para mim foi complicadíssimo saber que não era Bipolar.
Me senti irreal, não era mais possuidora do meu Eu.
Esquisito saber-se algo e depois não o ser.
Após acostumar-me e adaptar-me, antecedido por um processo árduo e sofrido de aceitação, vejo-me novamente nessa situação. Terei de me descobrir, adaptar-me, aceitar-me, aprender a conviver com a minha nova personalidade, com o meu Eu real, redescobrir a minha relação e lugar no mundo.
Por um momento eu achei que tinha conseguido me adaptar a essa realidade, mas não foi verdade. Ladeada por problemas dististos, porém paralelos, tive a impressão de que havia me aceitado. Mas estava em crise, e nem ao menos o sabia. É tudo novo e ao mesmo tempo contínuo.
Assusto-me...
Ao saber de como realmente sou, passei a não lidar da mesma forma com o mundo, eu não sei mais como lidar com a minha vida. Parece que o modo que agia e pensava e sentia já não me serve mais, afinal não sou o que era. Não por mudança desejada, mas por uma descoberta inesperada e indesejada. Lidar com o novo sempre foi problemático, agora já nem mais sei como é.
Acho que isso é o chamam de "Despersonalização", pelo menos é assim que eu me sinto.
Nada, ninguém... sou uma bolha que paira sobre a realidade alhei, sem saber o que ou quem eu sou.
O resultado foi uma crise de "sei-lá-o-que", onde me descontrolei completamente e causei sofrimento às pessoas que amo e a mim mesma. Eu perdi a noção de certo e errado, de quem eu sou, de quem eles são, de dor, de perigo.
A ténue linha que separa a sanidade da insanidade foi apagada em alguma parte e eu corri livremente pelos campos da loucura.
Atentei contra minha própria vida, bati em pessoas, cuspi, gritei, chorei...
Acho que aquele ali foi meu grito por socorro, pedia por libertação, por ajuda, pelo meu Eu antigo [que eu já sabia como era], quis também sumir, não existir. Desejei que aquela realidade real, fosse a irrealidade projetada por minha mente.
Mas não era...
E eu causei dor...
Não sei mesmo como me senti após esse episódio. Sei que fiquei cabisbaixa - afinal, o cara que amo foi ferido, e a tristeza dele refletia-se em seu olhar. Eu sei que me senti péssima por ter causado aquele sofrimento; mas o que senti com aquilo?
Ainda agora é complicado. Tento pensar à respeito do ocorrido e o pouco que me lembro é inesplicável.
Vou tentar reorganizar minha vida à partir do meu novo Eu e realizar os planos que fiz enquanto ainda era Bipolar.
Nós vemos por aí...
[Em, 03.01.2008]
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Sacudindo a poeira
Com a chegada de 2008, resolvi voltar a postar no Lero, lero [só não sei ainda se vou liberar os coment's].
À partir de amanhã vou tentar publicar pelo menos 3 vezes na semana, publicando textos "antigos" [da época em que passei afastada do mundo online].
Por hora, deixo aqui essa música, completamente oportuna, que prefiro na voz da Sarah Brightman.
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♫♫ I close my eyes
only for a moment
and the moment's gone
all my dreams
pass before my eyes, of curiosity
dust in the wind
all we are is dust in the wind
Same old song
just a drop of water
in an endless sea
all we do
crumbles to the ground
though we refuse to see
dust in the wind
all we are is dust in the wind
Now, don´t hang on
nothing lasts forever
but the earth and sky
it slips away
And all your money
won`t another minute buy
Dust in the wind
all we are is dust in the wind
dust in the wind
dust in the wind
everything is dust in the wind ♫♫
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À partir de amanhã vou tentar publicar pelo menos 3 vezes na semana, publicando textos "antigos" [da época em que passei afastada do mundo online].
Por hora, deixo aqui essa música, completamente oportuna, que prefiro na voz da Sarah Brightman.
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♫♫ I close my eyes
only for a moment
and the moment's gone
all my dreams
pass before my eyes, of curiosity
dust in the wind
all we are is dust in the wind
Same old song
just a drop of water
in an endless sea
all we do
crumbles to the ground
though we refuse to see
dust in the wind
all we are is dust in the wind
Now, don´t hang on
nothing lasts forever
but the earth and sky
it slips away
And all your money
won`t another minute buy
Dust in the wind
all we are is dust in the wind
dust in the wind
dust in the wind
everything is dust in the wind ♫♫
[Dust in the Wind - Kansas]
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