sábado, 9 de agosto de 2008

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Atormentada por recentes acontecientos...

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domingo, 15 de junho de 2008

As 4 Loucuras

Resposta de uma pergunta que foi feita ao médico psiquiatra Roberto Shinyashiki, numa entrevista concedida por ele à revista "Isto É".

O entrevistador Camilo Vannuchi perguntou a ele:
"Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?"

Shinyashiki responde:
"A sociedade quer definir o que é certo. São quatro as Loucuras da Sociedade.
A primeira loucura é:
- Instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais.

A segunda loucura é:
-Você tem de estar feliz todos os dias.

A terceira loucura é:
-Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.

Por fim, a quarta loucura:
-Você tem de fazer as coisas do jeito certo.
Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas.
As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema.

Quando era recém formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. Maior parte pega o médico pela camisa e diz: "Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz".
Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida."

"Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional".

sábado, 24 de maio de 2008

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“ Eu sinto sua falta, sinto sua falta diante do silencio do mundo, sinto sua falta na maior das felicidades... Embora você tenha partido eu lhe sinto junto a mim em todos os momentos e justamente por isso sinto tanto a sua falta, mas não tardamos por nos reencontrar porque a vida não passa de um sonho que sonhamos acordados, apenas esperando pelo despertar. ”

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sábado, 17 de maio de 2008

Estranheza e Solidão

Como a vida é confusa.

Caminhamos por tantas estradas desertas, encaramos curvas perigosas, nos deparamos com abismos e quando notamos, estamos a regojizar-se com a beleza de um prado verdejante.

Eu que achei tanta coisa, acreditei em outras tantas, esperei que tantas situações prosseguissem; vejo-me hoje, de frente com o novo - novamente.
Mas é um novo que me conforta.
Já não o temo...

Agora, encontro-me confusa com meus sentimentos.
Ainda não consigo racionalizar o passado.
Mas, espero que algo de bom apresente-se em forma de futuro.

Pois no momento, a vida é Estranheza & Solidão...

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Cuba Libre

Acabou.
Instaurou-se o fim dos tempos.
Hoje iniciou-se a degradação cubana.
Perguntei-me se deveríamos considerar o dia em que foram vendidos computadores em Cuba como um marco. E concluí que sim.

Devemos marcar bem, o dia em que o “American Dreams” instalou-se em um território hávido por consumo e “liberdade”. Mas sem nos esquecermos que é à partir de agora que a degradação do parco socialismo se instaura.

Fico pensando no que vai acontecer com as ruas pacatas, o povo gentil, a aura esperançosa que há na Ilha.
Tento imaginar Cuba daqui há um tempo e o que vejo é o caos.
Miséria, degradação, analfabetismo, intolerância, presa, Mc Donald's.
Terão fim os momentos de reflexão e admiração da vida, afinal “Time is money, baby”.

Isso é extremamente assustador.
Estão destruindo a minha ilusão de que um dia haveria um certo modo socialista de se viver. Que as pessoas, em algum lugar, não precisariam se submeter a desenfreada máquina capitalista. Que as crianças poderiam ser crianças, correndo pelas ruas em dias ensolarados ou pulando poças nos dias chuvosos, sem que houvesse a “adultização” e a necessidade de se tornar parte da engrenagem neoliberal.

Poluição. Soberba. Avareza. Inveja. Ganância. Fome. Massificação. Correria. Desigualdade social. Corrupção. Decoro.

Me pergunto o que pensa Fidel à respeito [prefiro pensar que ele não pensa nada, por estar totalmente alheio ao que ocorre].

Dói a idéia de que um refúgio está sendo destruído.
Um lugar onde a mundaneidade não atinge.
Um lugar onde as coisas boas da vida não são Mercedes, Prada, MBW, All Street, Vuitton, ou qualquer uma dessas outras coisas que agregam valor à um nome.

Tenho medo que o charme acabe...
Tenho medo que a humanidade se contamine a tal ponto, que passamos a viver tão individualistamente, que uma hora iremos nos isolar uns dos outros.
Tenho medo que o tempo seja curto demais para parar e ouvir uma história.
Tenho medo que o dinheiro corrompa irreversivelmente.

Dentre tantos outros medos...

Hoje bebo por uma “Cuba Libre”.

sábado, 3 de maio de 2008

Silêncio

Por onde andas?
O que foi feito de você?
Por que fostes tiradas de mim, se eras minha bússola, meu fortalecimento, meu amparo, meu amor, minha vida?
O que faço agora que nada mais possui significado?
É, apenas, tanto fez ou tanto faz.
Não há nada que importe sem tua presença.
Se ainda vives, se a alma realmente é eterna, porque não me és permitido te ver?
Por que me negam o conforto de tua mão na minha?

Não compreendo porque te levaram para tão longe de mim.
Se foi numa tentativa besta de trazer-me maturidade, que saibam que só o vazio ficou.
Que tenham a certeza de que só o mal me fizeram.
Eu os maldigo...

Não sei viver sem você, e muito menos existo sem a tua presença.
Tento apenas sobreviver a cada dia nesse mundo do qual não quero fazer parte.

E hoje só o que escuto, é o silêncio do Mundo...